quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mês de festas juninas

Está em cartaz no Museu de Cultura Popular, do Forum da Cultura exposição "Ele não sabe que seu dia é hoje", para celebrar as tradicionais festas populares de junho. O nome da exposição remete ao centro das comemorações, que é a noite de São João, conhecida como a mais longa do ano. A exposição está em sua 13ª edição e conta, ainda, com elementos interativos.

O público poderá brincar de descobrir seu parceiro com Santo Antônio, e, com as adivinhações de São João, traçar o destino com relação a casamento, viagem ou morte. Além da imagem de santos padroeiros, a exposição apresenta peças que retratam casamentos na roça, cirandas, dança do boi, conjuntos musicais nordestinos.

Sarah Alves
                                                               Foto Internet

Casa e Jornalista sustentável


Antes de sustentabilidade virar algo popular o aposentado e jornalista Getúlio Vargas Machado de 64 anos já passava parte do tempo recolhendo peças e produtos do lixo. Do material levado para casa, surgem cadeiras, bancos, mesa de canto e de computador, prateleiras, quadros e até isolantes acústicos e térmicos.

Em sua casa, quase tudo é reaproveitado, do chão da entrada até o isolante térmico do segundo andar, feito com embalagens de leite, há peças de doação e coleta. O método usado no isolamento é interessante. "Para amenizar o calor da telha de amianto, desenvolvi placas com cerca de um metro quadrado, com a parte metálica da embalagem de leite voltada para telha.

Ele ainda completa com os famosos três "R's": redução, reutilização e reciclagem, palavras que podem entrar no nosso cotidiano por meio de atitudes simples. "Separar o lixo seco do orgânico é fundamental para esse processo. Quase tudo pode ser reutilizado, mas se as matérias orgânicas e inorgânicas estiverem juntas, é muito mais difícil", completa o jornalista.

Sarah Alves
                                          Foto Tribuna

quarta-feira, 20 de junho de 2012

US$ 100 mil a refugiados sírios


Embaixadora da Boa vontade, representante dos artistas na luta contra a pobreza, abandono, refugiados e qualquer grupo de pessoas que estiverem em minoria, é essa a estrela que brilha mais da Angelina Jolie. Além de linda ela com certeza é símbolo de amor ao próximo.

 Uma doação de U$100 mil para o Alto Comissarido das Nações Unidas para os Refugiados para apoiar a ação dessa agência em favor dos refugiados da Síria em crise.

A atriz, que já é Enviada Especial, fez sua doação no mesmo dia em que a organização celebra o Dia Mundial para os Refugiados., dia 20 de junho.
 Jolie ainda dexou uma mensagem em que  recorda, "pelo quinto ano consecutivo o número de pessoas refugiadas supera 42 milhões em todo o mundo"

“Civis sírios estão fugindo para outras áreas para fugir da violência dos confrontos entre forças oficiais e rebeldes que tentam derrubar o presidente. O clima é de muita guerra e conflitos e precisa de uma atenção especial”, declara Angelina.

Sarah Alves
                                          Imagem ONU

"Terra"+20


Em protesto, jovem vestida de planeta Terra chora e pede socorro na Rio+20.

A estudante faz parte de um grupo de teatro que vieram de São Paulo para participar das manifestações coletivas de estudantes, trabalhadores e ativistas.

A jovem chama Andressa Alves e faz parte do grupo de teatro "Revolução da Colher", encenou choro e clamava por socorro.

Ainda na manifestação, os amigos de Andressa estavam vestidos de boi e frango. Eles recebiam golpes de um outro que interpretava um abatedor.

O segmento de alto nível da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi aberto oficialmente nesta quarta-feira 20 e irá até 22 de junho. Chefes de Estado e representantes de Governo vão assinar um acordo sobre desenvolvimento sustentável.

Será que dessa vez vamos sair do lugar?

Sarah Alves


                                          Foto Internet

Os Saltimbancos da Academia


A história é inspirada no conto “Os músicos de Bremen”, dos famosos irmãos Grimm que fizeram contos para crianças como ninguém fez, nessa peça eles mostram o encontro de quatro bichos jumento, cachorro, galinha, gata que fugiram de seus patrões após serem maltratados. A caminho da cidade, eles decidem formar um grupo musical. A convivência os leva a perceber que, unidos, conseguirão definitivamente a liberdade. E descobrem, ainda, a força da amizade e do companheirismo.

São 31 atores dos seis aos quarenta anos, entre alunos, ex-alunos e professores do colégio academia estarão no palco dia 23 de junho e 24 ás 18:00horas no Teatro Academia para interpretar o musical infantil que tem a versão em português de Chico Buarque.
Ninguém pode perder essa fantástica peça musical de teatro.

Sarah Alves
                                           Os saltimbancos

13ª Corrida Rústica do Asfalto de Chácara


Até a Secretaria de Transporte e Trânsito preparou um esquema especial para a Corrida Rústica do Asfalto de Chácara que vai acontecer neste domingo 24,, a partir das 8h30. As ruas que fazem parte do percurso da competição serão interditadas em alguns pontos e de acordo com o que irá acontecer na corrida.

Já a Secretaria de Esporte e Lazer informa aos interessados em participar da 13ª Corrida Rústica do Asfalto de Chácara já encerraram e quem não se inscreveu para essa corrida de rua ficará para o próximo ano, já que não tem como abrir exceções.  É a terceira etapa do Ranking de Corridas de Rua, e terá 11 quilômetros de prova.

Jovens e crianças também poderão ir ao local já que vão ter provas preparadas especialmente para os baixinhos, os percursos variam conforme a faixa etária, sendo divididos por idade.

Sarah Alves

                                         Foto: Prefeitura de Chácara


Cine Theatro em reforma



Central de portas novas, ou melhor, de banheiros e camarins novos. Cerca de 400mil reais estão sendo investidos nessa reforma no querido Teatro da cidade juiz-forana. A última restauração que o Cine-Theatro Central passou foi em 1996, quando a UFJF  restaurou o espaço, logo após a compra e  a incorporação do imóvel ao seu patrimônio. Nessa reforma, alguns pontos do teatro não foram contemplados com melhorias, como é o caso dos 21 sanitários de que o Central dispõe e que, devido às marcas do tempo, não oferecem conforto ao público do teatro.

Todas as intervenções  feiras nessa grande obra para o melhor beneficio dos usuários do teatro passam pelo  ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que analisou a viabilidade e autorizou todos os trabalhos. Preocupados em preservar a identidade visual do Cine-Theatro, os projetos arquitetônicos para os novos camarins e sanitários preveem a utilização de materiais que já estão presentes no espaço histórico do Central.


Sarah Alves
                                         Foto Internet

Quanto mais frio, menor é o estoque de sangue nos hemocentros. Parece que as pessoas se esquecem que a necessidade é igual, em qualquer estação e que sair de casa com um pouquinho de frio não é um problema, mas sim uma solução para centenas de pessoas que estão nos hospitais esperando pelo seu sangue. Por isso em Juiz de Fora o Hemominas começou uma campanha para estimular a doação nessa época.
A missão que já não é fácil em dias de calor, com a ajuda do frio fica cada vez mais difícil, mas existe uma turma que não se cansa de tentar ajudar o próximo e estão dispostos a tudo para ganhar o seu sangue. Crianças e adolescentes de seis a 14 anos foram às ruas do bairro São Benedito para mostrar as pessoas o quanto é importante doar sangue. A iniciativa é uma parceria do Hemominas com instituições e Ongs da cidade.

Sarah Alves
                                            Foto Hemominas

Dia D é de criança sem paralisia



Cerca de 17 mil crianças foram vacinadas no último sábado dia16 em Juiz de Fora, quando aconteceu o dia "D" de combate à paralisia infantil. O número representa um pouco mais da metade, o que ainda é pouco pois a meta seria de 30 mil crianças até os cinco anos de idade.

Essa é a primeira etapa da campanha que termina no dia seis de julho. Onde quem ainda não vacinou os menores, pode procurar as Unidades de Atenção Primárias ou as policlínicas da cidade e o Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente.

Sarah Alves
                                          Foto retirada da internet

Frio mais comida quente, uma bela mistura


O inverno só começa no dia 21 de junho, amanhã. Mas o friozinho da estação já está aí. E nada melhor que uma comida quentinha para estes dias, como caldos, canjiquinhas e muita bebida quente, porém muito calóricos. Todos ficam com mais receio de chegar perto da balança nessa época, ainda mais que com o frio academia fica cada vez mais longe das pessoas. Porém especialistas garantem que comer é possível só que com cuidado nos exageros e não ter consequências mais graves para o verão e para o futuro da saúde. 

Sarah Alves
                                             Foto retirada da internet

Minas ao luar com muita música

Cantar faz parte da cultura e do lazer do povo mineiro. Cançoes e muita prosa. Canções antigas e novas integram o cancioneiro que a comunidade gosta de ouvir.
O Minas ao Luar é um projeto musical que busca o resgate e o incentivo da tradição seresteira em todo o estado que estava perdido e com esse projeto pretende levar os mineiros a essa cultura. Embalando as noites mineiras, leva aos mais diversos municípios eventos de qualidade e bom gosto.
Dia 23 de julho, São João del-Rey e Sabará contará com essa programação especial na cidade.

Sarah Alves 
                                           Sesc MG

Times Square em paz

Mais do que uma prática saudável, a ioga pode modelar a mente e afinar o espírito. Na era do culto ao corpo, suas posturas e exercícios vão muito além da vaidade ela estimula o equilíbrio, força, bons hábitos e pensamentos do bem, traz paz de espirito e tranquilidade. Esse habito reuniu mais de 14 mil pessoas hoje quarta feira, dia 20 de julho na movimentada Times Square. Hoje foi o dia mais longo do ano em NY e esse evento foi para celebração e para desafiar a paz na região mais movimentada da cidade. Onde Ioga tem tudo haver.


Sarah Alves
                                          Foto: Shannon Stapleton/reuters

domingo, 17 de junho de 2012

FECHADO PARA REFORMA

Motivo atual de uma disputa que envolve o poder público, a sociedade civil e o interesse privado. O Cine Excelsior, inaugurado no dia 8 de fevereiro de 1958, com capacidade para abrigar até 1250 pessoas, e desde então transformado em uma referência cinematográfica, não só para Juiz de Fora, mas para toda Zona da Mata mineira, está ameaçado de extinção

Em poder de um empresário local, que tem como prioridade destruir o antigo cinema para a criação de um estacionamento automotivo, o Excelsior é hoje alvo de disputa entre populares e movimentos organizados, representado pelo grupo Salvem o Cine Excelsior, que exigem que o COMPPAC (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural) tome a decisão de tombar o cinema, ratificando assim sua preservação para a população, e a prefeitura municipal
Vereador Flávio Cheker

O vereador petista Flávio Cheker, que viu o cinema ser fechado ao final de 1994, período o qual, coincidentemente, iniciava sua carreira no legislativo com seu primeiro mandato, conta que ao ser acionado pelos moradores do condomínio onde está instalado o cinema, preocupados com o fechamento do cinema e com a deterioração do espaço, resolveu de imediato convocar o poder legislativo para uma audiência pública, dando início a uma série de expedientes em prol da manutenção do espaço

Jornalista Jorge Sanglard
Já o jornalista e produtor cultural, Jorge Sanglard, que foi quem denunciou pela primeira vez a situação do cinema através de matérias veiculadas na imprensa local, lembra que à época o cinema chegou até a ter aprovada a declaração de interesse cultural pelo município, representado pelo então prefeito Custódio Matos, mas o processo acabou sendo indeferido pelo Ministério Público Estadual por meio de ação impugnada pela Companhia Franco Brasileira, então proprietária do cinema

Sobre o episódio Flávio salienta que, apesar do então prefeito, também em seu primeiro mandato, Custódio Matos ter assinado a Declaração, o documento foi enfraquecido por uma série de erros cometidos em sua condução por parte da prefeitura, o que levou o Ministério Público a dar parecer favorável aos proprietários. Cheker afirma que aquela foi a primeira chance perdida pela cidade para manter o Cine Excelsior como um bem a favor da cultura local

Alessandro Driê, integrante do Salvem o Cine Excelsior
Em novembro de 2011 mais um capítulo dessa disputa foi iniciado. Após a divulgação de fotos em que as cadeiras do cinema estavam sendo retiradas e jogadas em cima de um caminhão, o arquiteto e cineasta Alessandro Driê tratou de divulgar o fato através das redes sociais, que rapidamente formou um coro de indignados e defensores da causa. Foi daí que surgiu o movimento Salvem o Cine Excelsior, mobilização de artistas, produtores culturais, estudantes, moradores da cidade e demais pessoas interessadas na preservação do espaço do antigo cinema

Para o professor e escritor Fernando Fábio Fiorese, Juiz de Fora reflete, no ambiente municipal, o que acontece no cenário nacional.  A perda dos espaços dedicados aos cinemas de rua para a especulação do mercado imobiliário. Fiorese critica ao declarar que “o Brasil é um país esquisito, onde as pessoas deram certo mas o governo deu errado”. Ele ainda cita a importância de se preservar o espaço que originou a iniciação, seja ela artística ou humanística, de uma geração formada por pessoas que ainda iam ao cinema para conhecer o mundo, as pessoas ao seu redor e a sociedade em que estavam inseridas

No dia 4 de junho de 2012 mais um pedido de tombamento foi indeferido pelo COMPPAC, que, de acordo com seu parecer, julga que o cinema não tem valor cultural e histórico para merecer a proteção do poder público.

O PRAZER DE SE ALIMENTAR BEM




“Você é o que você come!” Esta frase, tão batida quanto antiga, traduz o sentimento de uma corrente de consumo que cresce cada dia mais entre a população. São pessoas que resolveram, literalmente, abandonar os prazeres, e os malefícios, da carne e dos alimentos altamente industrializados, em prol de hábitos alimentares mais saudáveis. E que respeite, sobretudo, os limites da capacidade de produção da natureza e do seu próprio organismo

Porém, aderir e seguir a este novo estilo de vida nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente se o consumidor estiver distante das capitais e dos grandes centros urbanos. Os primeiros empecilhos e limitadores para o consumo dos alimentos saudáveis, digam-se orgânicos, integrais e naturais, aparecem logo de cara nas duas premissas básicas inerentes à economia: Preço e oferta. Em geral alimentos orgânicos costumam ser mais caro em média de 30 % a 40%, e a diferença de preço dos encontrados nas feiras livres para os expostos nas prateleiras dos supermercados podem chegar a astronômicos 463%, conforme dado oferecido pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec)
Segundo a professora de economia, e adepta da alimentação natural, Lígia Soares, “os produtos orgânicos, devido ao fato de serem itens que compõem um nicho de mercado, feitos em baixa escala de produção, ainda são caros e inacessíveis à mesa da maior parte da população”. Comentou a professora que acredita que só não há mais consumo de produtos orgânicos devido ao alto custo das mercadorias. “Não é que as pessoas não queiram se alimentar de forma mais adequada e saudável, substituindo os fast-foods e enlatados por alimentos naturais. O problema é que elas realmente não têm condições de cobrir tais ofertas”. Diz a economista, acrescentando à receita a falta de informação e educação alimentar

Porém, para aqueles que ultrapassam essas barreiras, a recompensa é garantida. “E vale a pena! São incontáveis os benefícios ganhos por uma alimentação à base de produtos naturais,” afirma Lígia Soares, ao salientar que tal escolha, além de movimentar a microeconomia local, através do comércio de produtos que saem diretamente das mãos de pequenos produtores rurais, também propicia um momento de prazer e espiritualidade. “A alimentação natural resgata o contato do ser humano com a terra, com a natureza. E quando você vai a uma feira também há contato com outros seres humanos, como o próprio vendedor, que às vezes se torna um amigo, e com outros consumidores. A feira também pode ser vista como um local de afirmação das relações sociais.” Defende Lígia com entusiasmo

POR UM PREÇO MENOR

“Você consumiria mais alimentos orgânicos se...?” Esse foi o mote da pesquisa realizada e postada no site do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) no último janeiro, que demonstrou que a grande maioria dos internautas que respondeu à enquete (74%) escolheu a opção “se ele fosse mais barato”. Em segundo lugar, com 20% dos votos, veio a opção “se houvesse mais feiras especializadas perto da minha casa”. Esta pesquisa, fruto de uma parceria do Idec com o Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC) e outras organizações que apoiam a comercialização agroecológica, além de ratificar o que a professora havia falado, também revelou um panorama nacional das distribuições das feiras de produtos orgânicos

Vale destacar que, das 27 capitais pesquisadas, apenas em cinco não foi encontrado nenhum tipo de segmentação de mercadorias orgânicas. Em Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Palmas (TO) e São Luís (MA) nenhuma feira foi localizada. O Rio de Janeiro ocupa o lugar de honra, sendo a capital que mais possui feiras orgânicas e agroecológicas, somando um total de 25 espaços voltados a esse tipo de comércio. Brasília (DF) ficou em segundo, com 20 feiras, seguida por Recife (PE) com 18 e Curitiba (PR) com 16. Porém os números encontrados nessas cidades são exceções, pois a maioria das capitais conta com números mais modestos. Como é o caso de São Paulo (SP), maior cidade do país e da América Latina, que deixou a desejar oferecendo apenas nove endereços. Apesar de ser a única cidade a ter uma feira, (Feira Orgânica do Jardim Bonfiglioli), que funciona regularmente todos os dias. Ao contrário das demais, que têm expediente limitado a apenas um ou dois dias da semana

CENÁRIO LOCAL

Na capital do estado, Belo Horizonte, segundo a pesquisa do Idec, foram catalogadas nove feiras. Porém em Juiz de Fora o cenário é bastante diferente. Na cidade, tida como importante entreposto entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro, não há sequer uma única feira dedicada exclusivamente aos produtos orgânicos. O mais perto que chegamos, além de encontrarmos restaurantes vegetarianos espalhados pelo centro e zona sul, foram alguns produtos que são oferecidos aleatoriamente em feiras diárias, mercados e por pequenos produtores que disponibilizam suas mercadorias diretamente ao consumidor final

Na Cidade Alta, em São Pedro, onde acontece todos os sábados, das 7h às 12h30, a Feirinha da Rua Antônio Rufino, pode-se encontrar alimentos naturais, como hortaliças e hortifrúti, nas mãos de agricultores locais que, embora não tenham mecanismos eficazes e concretos que possam comprovar a procedência de sua mercadoria, garantem ser os produtos totalmente produzidos de forma natural, sem uso de agrotóxicos, e em pequena escala

Já a feira do Mercado Municipal, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, que funciona diariamente no anexo do prédio situado à Av. Getúlio Vargas 200, é o lugar onde mais encontramos produtos naturais e orgânicos. Lá se pode comprar legumes, verduras, frutas, mel, laticínios e produtos processados

VEGETAIS À VISTA

Apesar de ser visível a carência de estabelecimentos do tipo na cidade, há quem veja o mercado local com bons olhos e acredite que dias melhores virão. É o caso da produtora cultural Aline Freitas, 31, que sempre viveu em Juiz de Fora. Aline não é vegetariana, mas baniu a carne vermelha do cardápio há seis anos, algo que, segundo ela, não faz falta alguma à sua vida. Ao contrário só vê vantagem em tal escolha. “Quando comia carne me sentia muito pesada, com dificuldade de digestão”, relata Aline, admitindo que sua escolha se deu, apesar da consciência trazida pela maturidade, somente por  necessidade física, mas que se sente bem em pensar que não colabora com a matança de animais

NA BUSCA POR ESPAÇO


A produtora cultural Aline Freitas
Oriunda de família carnívora, Aline diz ter suado bastante para conseguir um lugar ao sol na hora da escolha dos ingredientes que compõem a mesa da família. “Na minha casa foi uma luta porque carne é presença certa na mesa. Há menos de um ano tenho conseguido mais espaço no menu caseiro.  Antes tarde do que nunca”

E não é apenas em casa que a produtora observa a gradativa mudança de cenário. Ela pondera que, apesar de, em Juiz de Fora, ainda ser difícil optar por tal tipo de alimentação, percebe que as coisas estão começando a melhorar. “A classe empresarial já está percebendo que existem pessoas que não comem carne. Há mais restaurantes que começam a trabalhar com cardápio vegetariano”

 OUTRAS OPÇÕES

Além da compra de produtos naturais espalhados por supermercados, feiras livres e especializadas, ainda há outras opções, porém menos convencionais e usuais, para quem busca uma alimentação saudável, rica em nutrientes e produzida de forma ‘limpa’ e sustentável

A partir do final da década de 90 começou a surgir movimentos do tipo “Plante Você Mesmo”, que consiste na opção feita por pessoas comuns, moradoras da cidade e de grandes centros urbanos, por cultivar e colher parte dos alimentos que vão para sua mesa. Essas pessoas, além da alimentação saudável, também visam contribuir com a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, gases que agravam o efeito estufa, tão presentes no processo de produção das grandes empresas do setor de alimentos

A individual escolha e adoção de medidas como estas está longe de corrigir ou solucionar os complexos problemas vividos pelo planeta, mas com certeza ajudará na minimização do impacto negativo das atividades humana sobre o meio-ambiente. Algo que motivará mais saúde, bem-estar e harmonia entre os seres-humanos e a natureza.


ENCERRAMENTO DA SEDA-JF TRAZ SALDO POSITIVO




Com a exibição de produções locais e do trabalho de conclusão da Oficina Base da Seda, a Segunda Semana do Audiovisual de Juiz de Fora foi encerrada ontem, 16 de junho, à noite com um evento público na praça São Mateus, Zona Sul do município

Gian Martins é fotografado por alunos das oficinas
Segundo um dos organizadores da Semana, Gian Martins, “o balanço final do evento teve um saldo bastante positivo tendo em vista as discussões que durante os dias do evento foram fomentadas e debatidas e pela presença do público nas atividades”

A Seda de Juiz de Fora foi realizada entre os dias 11 e 17 de junho de 2012 e teve uma extensa e diversificada programação cultural que contou com oficinas, coberturas colaborativas, mesa de debates, lançamento de revistas literárias e HQS, além da exibição de filmes nacionais e de intervenções públicas

Intervenção artística na rua Halfeld
Com foco na promoção e desenvolvimento do audiovisual da cidade, a Seda-JF propõe alternativas para amenizar o problema passado pelos diversos realizadores locais na busca por espaço de exposição e visibilidade para suas produções. Segundo uma das organizadoras do evento, a estudante de artes Jasmine Giovannini, é importante a elaboração de propostas como essa em cidades distantes dos grandes centros cinematográficos para oferecer oportunidades aqueles que querem fazer cinema, no caso das oficinas, e para os que já produzem, mas não tem um mercado para escoar suas realizações. “A Seda vem para suprir essa carência diante da ausência de um mercado aberto e independente, voltado para as produções alternativas.” Salienta a estudante

Exibição em praça pública
Na noite de encerramento, na praça São Mateus, onde um projetor exibia em uma pilastra branca pichada com tinta de spray negra, filmes locais, sobre os olhares de aproximadamente 50 telespectadores e demais curiosos que passavam pelo local e se atinham, por alguns instantes, diante da novidade, Gian Martins observava com ares de satisfação toda a festa

Pergunto para ele, ao final da exibição e do evento, o que ele tinha a dizer sobre tudo aquilo. Ao passo que ele me respondeu prontamente. “Aqui  o cinema se realiza ao fazer a ocupação desta praça, pois cinema é isso, exibição para o povo”.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Vinte anos depois..



 Rio+20 ou Eco 92? Ficou tudo a mesma coisa!

Severn Cullis-Suzuki ficou conhecida mundialmente na Eco 92 quando, aos 12 anos, pediu atenção ao meio ambiente para que sua geração tivesse um futuro melhor. Hoje, ela é mãe de duas crianças e ainda luta em favor da sustentabilidade.
Filha do renomado ambientalista David Suzuki, Severn é mãe do menino Ganhlaans, 2 anos, e do bebê Tiisaan, 4 meses, a quem se dedica em tempo integral. Ela vive no arquipélago de Haida Gwaii, costa oeste do Canadá, com os filhos e o marido, que trabalha com preservação de animais e plantas em um parque. De lá, escreve livros para crianças e apresenta um programa de TV sobre a questão da água para populações indígenas.

A revista crescer fez uma estrevista exclusiva com a Severn que você confere aqui:

CRESCER: O que você acha que mudou no mundo e na sua cabeça desde 1992?
Severn Cullis-Suzuki: Eu cresci, mas muitas das minhas opiniões continuam iguais. Já em termos mundiais, estamos em um momento de avaliar se somos mesmo bem-sucedidos ambientalmente. Acho que falhamos porque não estamos nem perto de ser uma população sustentável. Mas o lado bom é que hoje, com a internet, qualquer um pode se envolver e mudar suas atitudes, estudar causas, soluções e conhecer outros exemplos.

C.: Agora que é mãe, ainda consegue manter as mesmas atitudes sustentáveis?
S.C-S.: Sim. Penso do mesmo jeito e ainda me sinto mais forte para lutar pelo que sempre acreditei. O que mudou foi a perspectiva. Antes eu lutava pelo meu futuro. Agora, pelo das minhas crianças. E compreendo totalmente esse amor entre mãe e filho... Não há nada mais forte! Isso dá sentido a nossas atitudes diárias. Temos mais força para lutar por políticas governamentais que garantam que o ecossistema continue a nos prover.

C.: Seus pais tiveram um papel importante na sua formação como ambientalista. Como os pais influenciam seus filhos nessa questão?
S.C-S.: Meus pais foram fundamentais! Acredito que nossos genitores são os nossos primeiros educadores, os modelos de comportamento. Meus pais nunca me disseram para eu fazer isso ou aquilo. Mas eles eram envolvidos com o meio ambiente e, mais importante, me mostravam com ações. A questão é que não basta só falar. Para mostrar algo a uma criança, em especial em termos de valores e ideologias, você precisa ser parte da mudança, acordar para isso, fazer sua voz ser ouvida. Essas atitudes devem existir especialmente em pessoas envolvidas na educação de crianças.

Sarah Alves
                                                    Severn Cullis-Suzuki e seu filho

Tributo a Los Hermanos




 O bar da Fabrica realizou neste dia dos namorados, dia 12 de junho o tributo aos barbudos mais estilosos do Brasil. Muita expectativa e alegria neste dia onde nem todos quiseram um jantarzinho romântico e nem todos namoram e por isso o evento especial no meio da semana.
 Véspera de feriado municipal, o bar lotou e ficou muito animado com a maioria solteiro. Foi uma operação dos solteiros no dia 12!

Sarah Alves

Festa do divino na histórica Paraty



 A festa do divino realizado pela prefeitura de Paraty-RJ em conjunto a Igreja Catolica é uma festa em homenagem a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

 Apesar de ser uma festa religiosa ela atraia muitas pessoas para o local que aproveita e disfruta de uma paisagem maravilhosa na cidade. Essa comemoração tomou enormes proporções, envolvendo praticamente toda a comunidade. A festa além de muito conhecida na região, ela é muito organizada também, pois começa a ser organizada um ano antes de sua realização onde é escolhido pela Paróquia um "festeiro" para administrar dezenas de voluntários.

 São 11 dias inteiros de missas, ladainhas, leilões, rifas, bingos, bebidas, comidas e danças típicas, e shows musicais. É notável observar-se que o Divino vem mantendo, ao longo dos séculos, o mesmo espírito comunitário, religioso e folclórico dos primeiros tempos.

Sarah Alves
                                                 Cachoeira da Penha
                                                 Banda da Cidade
                                                     Danças Folclóricas
                                                  Igreja Enfeitada para a festa do Divino